sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Noite Feliz
domingo, 14 de novembro de 2010
Apenas amigos
Tudo o que mais queria era que ele a tomasse de novo nos braços, as mãos enlaçando sua cintura, os corpos tão juntos que era possível sentir os corações pulsando - em total sincronia - os lábio tocando de leve os seus.
Foi tão bom imaginá-lo sempre ali, a segurança da mão dele sobre a dela, as palavras ditas baixinhas no ouvido, o olhar que dizia que ele também a queria como ela sempre o quis.
Mas a noite acaba, as estrelas deixam de brilhar e o sol aparece ofuscante no horizonte. Os dois se despedem e sabem que amanhã serão amigos de novo. Apenas amigos.
Antes de dormir, sozinha no escuro, ela vai lembrar daquela noite. Enquanto ele sorri, no meio de mais uma brincadeira, ela vai lembrar daquela noite. Em cada palavra, em cada gesto, ainda sobra um resto de saudade, uma pequena recordação...
Mas eles são amigos, e apenas amigos...
terça-feira, 29 de junho de 2010
Amizade
E ali, na chuva, elas entendem o verdadeiro sentido da amizade.
terça-feira, 15 de junho de 2010
E viva ao Brasil!
Hoje o Brasil entra em campo e como já escutei, é hoje que realmente começa a copa para nós. E é hoje que me sinto ainda mais a pessoa menos brasileira desse mundo.
Seria hipocrisia minha dizer que não compartilho de um pouco da excitação dos jogos - torço pra que a Itália, Alemanha ou França ganhe, mas talvez isso seja só minha eterna teimosia de torcer contra a maioria - mas acho esse patriotismo repentino ridículo, e ainda mais ridículo a quantidade de dinheiro investido nessa copa.
Todos sabemos que a África não e um país rico, milhares de vezes ouvimos notícias na TV sobre os casos assustadores da miséria em que a maioria da população vive, mas mesmo assim ela se tornou sede da Copa, construindo estádios, e tentando melhorar a infraestrutura precária do país. Não vou negar que tudo tem seu lado bom, os investimentos com turismo e as melhorias do país vão ficar lá mesmo depois das finais, mas não seria melhor ter utilizado recursos para melhorar a qualidade de vida da população sem precisar da copa?
Em relação ao Brasil, passamos o ano inteiro reclamando da nossa politica, dos nossos impostos, de tudo nesse país tropical, mas quando ouvimos falar no mundial imediatamente vestimos a camiseta da seleção e saimos enlouquecidos, como se amássemos esse chão acima de tudo.
Copa do mundo me lembra aquele antigo sistema utilizado pelos imperadores romanos de "pão e circo". Lógico que sem a parte do pão, afinal milhares de pessoas ainda passam fome nesse país, mas dê um pouco de entreterimento á população para que ela esqueça da corrupção, das contas no fim do mês, da falta de comida na mesa, do frio à noite sem um cobertor. E o mais ridículo, o que eu realmente não entendo é que enquanto os jogadores ganham milhões para jogarem partidas de futebol os meros mortais trabalhadores ralam o dia todo para ganhar um salário mínimo. Você entende?
Daqui a quatro anos teremos o fervor das vuvuzelas ensurdecedoras nas nossas cidades e estádios lindos que custaram milhões. Dinheiro esse que poderia ser transformado em saúde e educação para os brasileiros, mas isso fica para depois não é mesmo? Porque no país do futebol, o que importa mesmo é a bola rolando, o samba tocando e um grito do Galvão Bueno: Gooooooool, é do Brasil!
ps: sim pulei o dia dos namorados, afinal ninguém precisava ler os meus desabafos de garota solteira de mal com a data mais romântica do ano.
ps2: o texto tá meio (ou totalmente) ruim, mas eu tava com saudade de postar aqui.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mais um final...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Confusão
Mais uma história
E é essa história que hoje vou contar.
Foi há muito tempo atrás, na época em que os lampiões de querozene ainda eram os responsáveis pela iluminação dessa humilde ruazinha. As coisas não podiam ser mais pacatas nessa cidade, porém a paz foi interrompida pela chegada de um estranho, o mais lindo estranho que já conheci.
Porém o restante da cidade não compartilhava da mesma alegria.
Em uma ruazinha escura - essa mesma que já lhe foi apresentada - pessoas morriam silenciosamente e eram encontradas dias depois com marcas entranhas no pescoço, e sem qualquer resquício de sangue em seus corpos. Começavam a surgir boatos de um vampiro, um demônio, e demais histórias fantasiosas. Ou nem tão fantasiosas assim.
Era a última noite dele na cidade, ela estava no mesmo banco o esperando. Ele havia prometido uma surpresa, e ela já sonhava com um anel. Ele chegou, beijou docemente a mão dela e começou a conduzi-la pela cidade. Ela confusa apenas deixou-se levar.
De repente ele parou, ajoelhou-se segurando-a em seu colo. A visão era aterradora, ele com os lábio sujos de sangue e ela com o vestido tingido de vermelho imóvel em seus braços.
Mas ela ainda não estava morta, ele não havia conseguido terminar. Foi quando os olhos fixaram-se um no outro e ela pode ver toda aquela agonia, todo o medo que ele também escondia.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Garotos Perdidos
Pés descalços, roupas rasgadas e algumas drogas nas mãos. Dois garotos se exibem diante da câmera de um fotógrafo qualquer. Mostram rostos sorridentes e uma postura de quem pode tudo.
Mas eu sei que não é assim. E você também sabe.
São eles os garotos por quem passamos todos os dia, os que imploram comida ou uma moeda qualquer nos faróis de tantas ruas. São para eles que viramos o rosto, atravessamos a rua e fingimos não ver tanta pobreza em um país tão rico. Meninos que conhecem muito mais da vida do que eu, que são obrigados a se fazerem fortes para poder acordar todos os dias nessa vida miserável. Um deles quer ser traficante como o irmão mais velho, o outro aidna não sabe, mas provavelmente seguirá o mesmo caminho. Claro, se no meio da história não forem mortos por uma arma ou pelo pó branco que carregam.
Garotos perdidos que buscam nas drogas sua passagem para a tão sonhada "Terra do Nunca", obrigados a crescer mais cedo e esquecer o que realmente são: crianças. Desde cedo aprendem que não há espaço para eles nesse mundo que mais exclui do que acolhe, e se obrigam a viver à margem da sociedade, sem perspectiva de vida e desprovidos de privilégios que muitas vezes ignoramos: uma família, comida na mesa, uma cama quente para dormir.
Nós sentimos pena, nos compadecemos nos segundos em que olhamos a fotografia, mas continuamos nossas vidas, fingindo que não nos afeta, dando uma esmola ou outra de vez em quando, e esperando sentados que alguém faça alguma coisa.
terça-feira, 4 de maio de 2010
A garota do cabelo cor de fogo
- Oi, eu sou Johny, você acaba de chegar na cidade né?
Ela virou-se para encará-lo, e ele assustou-se com a tristeza que via atrás daqueles lindos olhos verdes.
- Sim, mas estou só de passagem.
- Ah, que pena. A cidade é pequena, mas no outono temos paisagens lindas, é só a chuva que atrapalha um pouco.
Ela assentiu de leve, voltando a se concentrar em sua cerveja.
Ele estava fascinado, queria descobrir tudo a respeito dela, uma garota assim não merecia toda aquela tristeza, e por algum motivo ele queria fazê-la sorrir.
- Não quer ir para outro lugar? Há um lago aqui perto, acho que você vai gostar.
Ela o olhou um pouco assustada, mas o que havia de mal em sair do bar com ele? Aceitou, afinal, conhecia o lago também, e o achava lindo.
Sentaram-se sob a varanda de uma velha casa para se protegerem da chuva. A paisagem era incrível, como ela se lembrava. A lua cheia era refletida pela água, a grama e as árvores escurecidas pela noite, e a chuva lembrava pequenos cristais caindo. Uma lágrima solitária rolou pelo seu rosto, e ela enxugou-a antes que ele percebesse.
- É lindo não é?
- É sim.
- Você vai me contar porque está aqui?
Ele não lembrava dela. Como lembraria? Fazia anos que ela havia ido embora, e mudara muito. Ele, alguns anos mais velho, nunca repararia na garota que um dia ela fora.
- Eu já morei aqui, nessa mesma casa. Estou na cidade só para arrumar alguns assuntos pendentes, afinal minha mãe não consegue mais resolver sozinha, ela nem ao menos me reconhece.
Ele agora nota as lágrimas que ela já não consegue esconder. Nunca imaginaria que ela era a garota dos cabelos cor de fogo que ele observava de longe quando era mais jovem. Sem saber ao certo o que dizer ele apenas a abraça devagar, deixando-a sofrer em silêncio...
Talvez, continua...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Apenas três palavras
- Divertida a festa né?
- Não tanto assim, faltava alguém – ele repondeu calmamente.
Ela tenta em vão secar as lágrimas que estragam a maquiagem antes perfeita. Porque ele apareceu justo agora? Aquele garoto misterioso e cafajeste tinha algo que a hipnotizava,algo que a fazia amá-lo e odiá-lo quase com a mesma intensidade. Eles nunca poderiam ficar juntos, já haviam tentado, mas ele fora incapaz de demonstrar seus sentimentos mesmo depois de vê-la se humilhando dizendo que o amava e esperando as mesmas palavras em troca.
- O Chad vai embora amanhã, nós terminamos tudo. – Ele a segura pelas mãos tentando acalmar as lágrimas que agora parecem intermináveis. Como ele é tolo, não sabe que as lágrimas nunca foram pelo Chad. São ciúme por vê-lo com outra garota, a raiva por não conseguir esquecê-lo, são pura impotência por não poder fazer nada que mude essa situação.
- Ele não te merecia, nunca mereceu – ele agora sabia disso, ninguém seria bom o suficiente para ela, ninguém além dele. Apenas ele podia compreender as confusões e momentos de carência dela, o orgulho e o instinto de querer ser sempre a mais forte. Já a perdera uma vez, não cometeria o mesmo erro.
- Eu... eu preciso te dizer... – Ele se perdia novamente nas palavras, precisava terminar aquela frase, precisava conquistar de novo a garota que agora ele segurava firmemente as mãos. – Eu... eu... – O mundo parecia ter parado, os dois imóveis, o olhar dela fixo no dele, esperando algo mais.
- Eu te amo.
Era tudo que ela mais quis escutar, uma voz dentro dela dizia para ir embora, deixá-lo ali, humilhado como ela um dia foi, mas ela não era forte o suficiente para isso. Não havia um príncipe em um cavalo branco como ela um dia havia sonhado, apenas um garoto que a completava em todos os defeitos e qualidades. Tudo o que ela mais desejava estava agora ali, na sua frente.
- Eu também te amo.
O coração dele volta a bater num compasso mais calmo. Ele a puxa calmamente mais para perto de si e as bocas se encontram, num beijo tão esperado.
A sua garota dos cabelos castanhos e sorriso lindo está agora em seus braços, e não vai mais sair.
Melhores amigos para sempre
Eles cresceram juntos. Ele a ensinou a jogar futebol, ela o obrigava a brincar com suas barbies, e ente passeios de bicicleta, brincadeiras e sorrisos, se tornaram melhores amigos. A infância ficou para trás, e eles passaram a compartilhar conselhos, segredos e paixões. Ela o ajudou a descobrir seu talento na música, ele a ajudou a descobrir que ela era, mas o essencial entre os dois ainda não foi descoberto.
Deitada na grama ela imagina como seria se ele soubesse que cada nota combina perfeitamente com o ritmo do seu coração, que gostaria de ser a musa inspiradora, e que daria tudo para poder chamá-lo de outra coisa que não amigo.
Tocando o violão ele imagina se ela sabe que cada verso foi feito para ela, que ele sonha com um beijo dela, e que o que mais deseja é parar de chamá-la de amiga.
Os dois continuam em silêncio, sorrisos e olhares que dizem sempre algo mais, mas que se perdem em meio ao medo de estragar tudo o há entre eles. Amanhã ele viaja para gravar o primeiro Cd da sua banda, ela vai para a Inglaterra cursar moda. Prometeram que nunca vão perder contato, ela brinca que quando a banda dele fizer turnê pela Inglaterra, o primeiro ingresso será dela, ele sorri e concorda.
Mas isso é amanhã, e eles permanecem ali, conversas amenas, sem pensar no futuro, afinal, há tanto pra falar, e tanto a esconder.
Apenas um garoto e uma garota, um violão e céu azul, e um beijo que paira sobre eles, um beijo nunca dado, mas que será lembrado para sempre.
Para a garota que um dia eu fui
Sei que faltam apenas alguns meses para você finalmente fazer os tão sonhados 18 anos! Sim, eu sei o quanto você espera por isso, a vontade enorme dessa ilusão liberdade que esses dois dígitos nos passam. Você quer poder dirigir, conhecer novos lugares, sair sem ter hora pra voltar, poder andar com as próprias pernas e não ter que dar satisfação a ninguém.
E é por isso que eu peço pra que você vá com calma. Não sei ao certo se posso te contar tudo o que quero, mas nas linhas a seguir segue um pouco das suas futuras decisões.
Você ignorou o garoto que tanto te ama - e que você ama também – porque agora vai poder sair pra onde quiser, pois já tem a carteira de motorista e a idade necessária para entrar em todos os lugares, e não esqueça, para ser presa também. Vai fugir de casa, largar a faculdade e viajar para um outro país, sim você tem um dinheiro guardado, a poupança que seu pai economizou anos para garantir o seu futuro, e com ele você vai conhecer Londres, pois esse sempre foi o seu sonho. Vai ser finalmente a garota rebelde que sempre quis, agora você tem 18anos, apenas seus sonhos na mão, sem compromissos e preocupações, mas deixa eu te contar apenas uma coisa, o mundo não te deixa ser assim pra sempre.
Você tinha 24 anos, nunca mais ligou para casa, o dinheiro que tinha há muito já acabara, e você estava sozinha em um país que não conhecia. Não tinha amigos, mas conheceu um cara lindo que disse que podia arranjar tudo para você, e você ingênua acreditou. Ele te levou para conhecer alguns amigos dele, disse que o trabalho era fácil, mas que a grana era alta. Tranqüilize-se, o seu trabalho não era nas noites de Londres, pelo contrário, ele fez com que você conhecesse também outros países. Você era popularmente chamada de mula. Logo você, que nunca pensou em se envolver com drogas, estava levando-as no estômago em pequenos embrulhos que você rezava para não estourarem.
Seu aniversário de 28 anos, a última “carga” e você estaria livre para ir onde quiser, mas algo de errado aconteceu, você estava passando mal. Sem nunca ter experimentado cocaína, você vai morrer devido ás drogas que engoliu. No fundo você sabia que só haveria dois jeitos disso tudo acabar: ou morreria, ou seria presa. E nas duas opções, você estaria sozinha. Mas, por um acaso do destino uma boa alma te levou para o hospital, e em meio às luzes algo estranho aconteceu.
Me entregaram papel e caneta, e me disseram que eu posso mudar, que eu posso ter uma nova chance se eu conseguir te fazer mudar de idéia. Então, minha garotinha de 17 anos, não estrague nossas vidas. Saiba que seus sonhos podem sim se tornar realidade, você pode sim ter toda a liberdade que sempre sonhou, mas temos que ir devagar. Não se torne parte das estatísticas de pessoas que morrem todos os dias por não terem feito o melhor de suas vidas, tente fazer a diferença, ser alguém melhor e não jogar tudo pro alto por um sonho infantil. Assuma as responsabilidades que os teus 18 anos te trazem, não jogue oportunidades boas no lixo, e nunca tente matar dentro de você a menina que você sempre foi.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Essa música...
Foto retirada daqui : http://snuh.tumblr.com/post/74829482/dawkman-blackadder-via-manuschristi
Ele carrega consigo o peso dos seus 78 anos. As pernas não mais o obedecem, mal o sustentam nessa breve caminhada, e a bengala há muito se tornou sua única companheira.
Ela, com seus passos lentos, atravessa sozinha a longa calçada perdida em seu próprio mundo, seus 73 anos não permitem que seja diferente.E eis que por um breve segundo - um daqueles segundos que valem a vida inteira - os olhares se cruzam. Ele enxerga na curvada senhora a garota que um dia ela foi, a bailarina que cruzava os palcos na sapatilha de ponta, como se fosse uma daquelas frágeis bailarininhas das caixinhas de música. Ela vê dentro dos olhos cansados o homem que anos atrás arrancava suspiros e palmas da platéia enquanto o corpo se movia no ritmo da música.
Palavras não se fazem necessárias, nessa idade elas são facilmente esquecidas, e os dois anciões continuam seus caminhos, agora com um sorriso no rosto. Por um momento, um breve momento que seja, alguém os olhou nos olhos, alguém enxergou mais além do que as mãos enrugadas e o cabelo grisalho. E hoje pode ser que as pernas não mais os obedeçam, os braços não possuam a mesma graciosidade de antes, mas o coração de ambos dança uma música que antes estava esquecida, essa doce e complexa música chamada vida.
Post para o Mil palavras
ps: eu não sei ainda arrumar os links, se alguém puder me ajudar eu agradeço.
domingo, 4 de abril de 2010
A garotinha do quarto ao lado
A garotinha que tanto me “atazana”, e que vai ser meu bebezão pra sempre (independente de ter os 10 anos que já tem), é aquela pessoinha que eu mais amo. Minha confidente, com quem eu fico até tarde conversando, que me faz rir das coisas absurdas que imagina, que tem aquele abraço sempre preparado quando eu preciso. Posso reclamar muito de algumas coisas que ela faz, mas defendo a minha pequena com unhas e dentes quando alguém fala alguma coisa, e sei que ela faz isso também. Confesso que me assusto quando escuto ela em falar que é em mim que ela se espelha - imagina, logo em mim! - mas irmã mais velha é assim, e cada vez que escuto isso é um incentivo pra que eu me supere um pouco mais, queira ser um pouco melhor, e morro de orgulho quando é pra mim que ela conta os segredos ou pede algum conselho.
Não sei como existem pessoas que preferem ser filhos únicos, sim, dividimos a atenção dos pais e de mais pessoas, mas hoje não saberia mais viver sem a menina do cabelo cacheado que dorme no quarto ao lado, porque além de sermos irmãs, nós somos amigas.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Pelo amor, seja ele qual for...
Sou católica, uma religião que desaprova abertamente a união entre duas pessoas do memso sexo, considerando isso um ato que vai "contra as leis de Deus", mas não sou contra o casamento entre homossexuais. Concordo que pode não parecer muito normal a opção de um casamento que não seja entre um homem e uma mulher, mas atualmente, onde quase nada é "normal", sou a favor de escolher a opção que te faça mais feliz.
É ridículo julgar as pessoas, ou proibí-las de fazer algo porque não compartilham da mesma opinião sexual da maioria da população, ainda mais quando o que se está vetando é uma benção ou uma união de "papel passado".
Em um mundo onde quase tudo é permitido, o amor não deveria ser proibido, seja ele qual for.
Está mais do que na hora de vencermos os preconceitos, aceitarmos que o "diferente" também pode ser normal, e lembrar que o amor que une duas pessoas nnca escolheu raça, credo ou opção sexual.
terça-feira, 16 de março de 2010
Sim, eu volto...
Voltando a ser quem eu era, quem eu sou, quem eu sempre fui. Volto pro meu velho urso, pro teu cheiro no travesseiro, pras velhas folhas escritas jogadas em um canto. Volto pros mesmos livros, pras mesmas músicas, pro violão há muito esquecido. Volto pra essas mesmas paredes, pros mesmos rostos que me olham das fotos antigas, pras mesmas lembranças que me puxam. Volto pra ti, pra mim, pra tudo que tentei deixar pra trás. Eu demoro, mas volto. volto pra onde você possa me encontrar, volto pois meu lugar é aqui.
ps: demorei pq não consigo mais colar meus textos aqui, tenho q reescrever eles no blogspot, e a preguiça me impedia de fazer isso... haha... se alguém tiver a solução avisa aee!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Texto fictício, mas dedicado a alguém que faz parte da minha mais verdadeira realidade.