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terça-feira, 28 de julho de 2009

Se eu fosse você...

Mudava esse corte de cabelo e jogava o all star velho fora. Deixaria minha guitarra de lado, tiraria os fones de ouvido e leria um bom livro. Acabaria com esse jeito idealizador de ver tudo e todos. Pararia com essa mania insignificante de tamborilar os dedos na mesa cada vez que fica impaciente. Não perderia a calma tão fácil. Tiraria esse sorriso sem motivo do rosto, levaria as coisas mais a sério. Olharia em volta e veria se esses “carinhas” que ficam sempre ao seu redor são realmente seus amigos. Colocaria aquelas composições musicais piegas todas no lixo. Acordaria de uma vez por todas e veria que aquela garota ali não tá nem ai pra você.
Se eu fosse você...
Esqueceria tudo o que eu disse, e me beijava logo!



Uma tentativa de texto com o assunto do postit. Acho que não era exatamente esse o foco de um texto "se eu fosse você", mas me faltou inspiração pra uam coisa diferente... xD

segunda-feira, 20 de julho de 2009

...

É incrível como a morte muitas vezes nos faz ter pensamentos um tanto quanto estranhos, e, contraditoriamente, sobre a nossa vida.
Passamos tanto tempo nos preocupando com coisas tão materiais que nos esquecemos do essencial: as pessoas que estão à nossa volta. Quantas vezes deixamos de ligar para alguém que gostamos porque “não temos tempo”, quantas vezes você não abraçou aquela pessoa em quem tanto pensa porque achou melhor deixar pra amanhã, quantas palavras você deixou de dizer porque não parecia a hora certa ou porque achou que tinha todo o tempo do mundo.
É estranho pensar que as pessoas podem ser tiradas de nós tão rápido, o amigo com quem você falou ontem pode não voltar, você mesmo pode dormir bem hoje e não acordar mais amanhã.
Dói tanto perder alguém da nossa família, principalmente quando a família, como a minha, é enorme. Temos tantas pessoas à nossa volta para nos confortar, mas, utilizando as palavras da minha tia, temos também muito a perder quando elas se forem. Será que quando nossos avós, tios e tias se forem os primos, com quem cresci, continuarão a se falar, será que não nos esqueceremos uns dos outros e deixaremos a distância realmente nos separar?
Tenho medo do que possa realmente acontecer. Sei que morrer é algo inevitável a todos nós, mas ao mesmo tempo algo que assusta. Por isso finalmente entendi que nunca se deixa pra depois o que se pode fazer agora, que não se deve esperar pra dizer a alguém que você o ama, que amizades devem ser cultivadas sempre e com muito empenho, que não se guardam mágoas, porque assim quando você se for, ou perder alguém que tanto gosta, não haverá arrependimentos, ou aquele vazio do que poderia ser feito, mas não foi.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Não costumo colocar “criticas” a respeito de filmes no blog, mas para tudo há uma primeira vez. =D

Ontem à noite fui conferir a estréia de Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Muita gente esperando há muito tempo na fila (eu mesma fui duas horas antes pra poder pegar ingresso/pipoca/um lugar bom), alguns até vestidos como bruxos (!).
Depois de duas horas e meia de filme, ao contrário de algumas pessoas, fiquei satisfeita com o que vi na tela. Faltou talvez um pouco mais de ação (um beijo melhor!) e alguns detalhes que deixaram quem não leu o livro perdido, mas no mais o filme estava, como todos os outros, muito bom.
É obvio que pra quem leu o livro olhar o filme não é lá muito agradável, afinal criamos expectativas, e é impossível reproduzir em apenas algumas horas a riqueza de detalhes que o livro aborda. Por outro lado o diretor/roteirista/ousejaláquemfor conseguiu fazer uma boa síntese das 500 e tantas páginas do sexto livro da série.
Um ponto falho, que observei tanto no livro quanto no filme, é que o dito enigma do príncipe que dá nome a ambos fica em segundo plano na trama da história. Existem aspectos muito mais importantes(?), chamativos (?) que ofuscam esse mistério.
Sou suspeita em falar, pois sou super fã desse bruxo de vida complicada, mas o filme acertou mais uma vez em cheio, atingindo todos os públicos, arrancando risadas e talvez lágrimas e deixando um certo ar de mistério para a próxima (e ultima) aventura que vem por ai.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Não, eu não me acostumei...

Não me acostumei com a promessa do telefonema que nunca chega, com apenas um oi e nada mais, com os sorrisos que acabam no fim da festa, com as decepções do outro dia, com os beijos de uma noite só, com o vazio aqui dentro. Não, eu não me acostumei. Eu quero mais do que isso. Eu quero beijo todo dia, quero que o telefone toque, quero que segurem a minha mão. Eu quero história, quero um contexto, quero a soma de um mais um que resulta em apenas uma alma. Eu quero sorrisos todo dia, acreditar que vai ser pra sempre, quero um olhar brilhando e correspondendo ao meu. Eu quero um abraço forte, proteção, quero ouvir te amo dito baixinho no meu ouvido. Sim, eu quero tudo isso, e não me acostumo com outra coisa.



ps: sim o blog andava sem atualizações, mas eu continuava por aqui. Tô sem a minima inspiração, é verdade. Sabe quando se precisa de uma reviravolta totalmente radical na vida? Pois é, é disso que eu preciso, e urgentemente! Ah, e vou responder a todos os comentários sim, só ainda não tive tempo suficiente... =D