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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

...

“ E se eu abrir os olhos
você jura não partir
Preciso de você aqui...”


Seus braços em torno da minha cintura. Aquele abraço que me acalma e que me dá arrepios. Um beijo no pescoço me faz viajar. Seu perfume invade meus sentidos. A única coisa que procuro é a tua boca. Um beijo. Outro. Ah teus beijos! Inexplicáveis. Você também sente não é? Posso perceber no jeito como me olha, como sorri pra mim. Os olhos verdes em que me perdi me dizendo que não vai acabar, que seremos eternos. Só eu e você. O tempo não existe, o mundo para de girar. Você sussurra algo em meu ouvido. Te amo. As palavras ecoando em minha mente...
Abro os olhos. Você não está ao meu lado. Meu velho urso apenas me olha, pensativo. Passo a mão pelo travesseiro, ainda sentindo seu cheiro, lembrando tua boca. Meu coração insistindo em bater por alguém que minha mente não quer mais lembrar...

sábado, 25 de outubro de 2008

Pelo resto da minha vida...

Adolescência. Uma das fases mais bonitas e conturbadas de nossas vidas. É nela que temos que fazer uma de nossas maiores escolhas: que profissão seguir. Como escolher o que fazer no futuro se não tive experiências suficientes nas áreas em que tenho duvida? Já visitei diversas faculdades, consultei descrições de profissões pela Internet, fiz testes vocacionais, mas não tenho certeza do que quero seguir.
Deveríamos ter duvidas mais simples nessa fase, como por exemplo: “será que corto meu cabelo ou arrumo um namorado?”, ou então: “ faço meu trabalho de matemática ou compro um sorvete?”. Tudo bem, tudo bem. Sei que essa é uma fase de transição, deixamos de ser crianças e viramos adultos, assumimos responsabilidades, etc, etc, etc. E se eu não quiser crescer? (essa é a hora em que vocês respondem: “Fácil: é só viajar para a Terra do Nunca e morar lá com o Peter Pan!”. Eu já tentei, mas não deu certo. =\) Ta bom, eu até aceito crescer, mas eu não sei escolher! Não sei ter certeza do que eu quero fazer pelo resto da minha vida!
Admiro aquelas pessoas que desde pequenininhas dizem que vão ser professores, advogados ou palhaços e seguem com esse sonho até alcançá-lo. Acredito que é preciso nascer com um dom para alguma coisa, e esse dom, esse algo mais, é o que vai definir o que você vai fazer no futuro. Por exemplo: pessoas que sabem escutar e dar bons conselhos quem sabe serão futuros ótimos psicólogos; pessoas que desenham muito bem e entendem de moda serão ótimos estilistas. Ainda não encontrei meu dom, se alguém achar ele me avisa. ;P
Pra falar a verdade, já me inscrevi em alguns vestibulares. Vou concorrer a uma vaga no curso de engenharia civil (me dou bem na área das exatas, apesar de amar as palavras mais do que os números e talvez gostasse de fazer algo relacionado com isso). Por diversas vezes fiquei horas pensando, raciocinando e perdendo sono pensando se é realmente essa carreira que quero seguir. Nada melhor do que trabalhar em algo que se gosta. Se não for isso, quem sabe eu não troco o curso umas 3 ou 4 vezes, ou então encontro um velho tesouro perdido, fico trilhonária (isso existe? oO) e não preciso trabalhar... xD~~

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Medíocre não. Aprimorando-se...

Sim, sim. É assim que são meus textos. Nada digno de jornais ou livros, ás vezes nem dignos de posts aqui. Na verdade isso me deixa um tanto quanto cabisbaixa. Sabe quando respondemos aqueles questionários que possuem uma pergunta do tipo “Três coisas que pretende fazer na sua vida” e daí você responde: ter um filho, conhecer Londres e escrever um livro. (oO) Pois é. Três coisas um tanto quanto possíveis, se não fosse o fato de meus pequeninos e iniciantes textos serem um tanto quanto banais. Não escrevo bem o suficiente para poder escrever uma história como a da “Menina que Roubava Livros” (amooo esse livro). Também não sei escrever poemas, para poder ser comparado a um Manuel Bandeira ou então um Mario Quintana. A questão é que sei o que falta neles (ou pelo menos acho que sei). Me falta criatividade, muitos deles acabam sendo parecidíssimos com alguns que li por outros blogs. Eles também acabam sendo muito sucintos, sou muito lógica, muito direta, não sei fazer aquela parte do “enrolaxion” (tá, tá, eu escrevi aquilo ali errado, eu sei). E por último meu vocabulário é precário, não possuindo palavras rebuscadas (afirmação feita pela minha professora de redação =/). Também esqueci de alguns errinhos básicos ainda de português, coisa que todos cometemos (eu creio), por isso não conta né?!

É pelos argumentos citados acima que meus textos,algumas vezes, são considerados medíocres. Coisa que sinceramente eu não suporto, pois odeio ficar “na média”, ou você é boa ou não é, certo? Mas isso é assunto para outro post. A questão é: melhorarei meus textos daqui pra frente! Nada de coisas repetitivas, sempre em função do mesmo assunto, com apenas duas linhas de extensão, etc. A meta é aprimorar cada vez mais as coisas que escrevo, quem sabe um dia elas não viram um livro?!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Fantasias infantis

Uma noite ela era a Rapunzel. Isso mesmo. Longas tranças, uma bruxa má e um lindo príncipe que gritava: “Rapunzel, Rapunzel! Jogue suas tranças cor de mel!”
Na outra ela era a Cinderela, com duas irmãs más, uma madrasta pior ainda, um lindo vestido que durava até a meia noite, um sapatinho de cristal que cabia perfeitamente em seu pé e um lindo príncipe que percorreu todo o reino em busca dela.
Ela também foi a Bela Adormecida, a Branca de Neve e também a Britney. É isso aí, a Britney (antes dela surtar ;p) : linda, loira, com uma bela voz, comparada a Madonna, rica, com o Justin como namorado, etc...
Depois de tanto viajar por mundos completamente saídos de sua fértil imaginação, resolveu acordar para seu pequeno mundinho real. Sem príncipes e o glamour das princesas dos contos de fadas, com algumas bruxas más pelo caminho (mas sem concorrência não se vai a lugar algum não é!?), mas também com algumas fadas que nos ajudam todos os dias.
Afinal... Esse tal mundo real não é tão ruim como ela imaginava...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mais um dia se inicia...
As mesmas pessoas, os mesmos sorrisos mentirosos, porém os comentários não são os mesmos.
Falam de um novo romance no ar, de um acontecimento do final de semana, que provavelmente se repetirá no próximo, e no próximo, e no próximo...
E ela finge. Finge que não escuta, que não ve as trocas de olhares cumplices, a ansiedade de estar sempre perto, as mãos dadas, os beijos.
Ela se junta àquela massa de falsidades, coloca a sua melhor máscara, tatua no rosto seu melhor sorriso (aquele que consegue esconder a lágrima prestes a cair).
Ele nunca vai saber...
Nunca vai saber o quanto ela sofre...
O quanto ela o ama...

domingo, 12 de outubro de 2008

A noite estava boa. Não, não, a noite estava ótima. Ela havia esquecido todos os problemas absorta no ritmo daquela música, dançado até suas pernas não mais agüentarem. Mas uma pequena visão, uma simples virar de cabeça para o lado errado fez todo o encanto da noite se quebrar. Ele estava lá, esteve à noite toda, porém agora não estava só. Não era os lábios dela que ele beijava, mas sim os lábios de outra garota.
Escutar as pessoas falando “eu sei como é isso” com uma certa ironia na voz era tudo que ela menos precisava. Aquele olhar era o que mais machucava, aquele que dizia não foi você quem eu escolhi, não é você em quem eu penso, aquele olhar malicioso e vencedor que ele lhe dirigia.

Agora ela está abraçada ao travesseiro, com as lágrimas escorrendo-lhe pelo rosto. Lágrimas que a pouco ela conteve para não dar o braço a torcer e admitir pra ele o quanto ela estava machucada. Lágrimas de raiva por ter sido enganada, por ter sido tão terrivelmente tola.
Os primeiros raios de sol já apareceram e ela ainda não dormiu. Sabe que daqui a algumas horas terá que encontrar forças, mesmo morrendo por dentro, e erguer a cabeça para encarar aqueles mesmos olhos novamente...

sábado, 4 de outubro de 2008

Finais de semana....

Noite de sábado... Minha velha amiga entra e senta ao meu lado no sofá. Já me acostumei com seu ar taciturno, seus suspiros e as feições não muito alegres. A única compania de muitos e muitos finais de semana.
Pergunto se não há outras casas para visitar, outras pessoas para conversar, eu estava tão bem antes dela chegar. Mas não, sem se importar com o comentário me olha com aquele olhar que já vi diversas vezes, e me pergunta se eu preferia a visita do cansaço, da tristeza, ou até mesmo da depressão.
- Não, não, entre todos prefiro você mesma.
A diversão e a animação foram visitar outras pessoas, a alegria também.
Eu sigo aqui, assistindo a reprises na Tv, lendo os mesmos livros, com minha já conhecida compania:
A senhora monotonia.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Cansei dessa vida e de reclamar dela...
Calma, não é uma mensagem suicida... ;P
Simplismente resolvi mudar, olhar a vida de outra forma, mudar minha postura, pensar somente positivo, porque segundo "o segredo" pensamentos positivos atraem coisas positivas. xD
Não vou mais sofrer por quem não liga pra mim, me estressar porque amigas falsas falam de mim pelas costas coisas que não tem coragem de falar na minha frente, porque eu ainda não sei o que quero da minha vida ou porque não tenho o Brad Pitty como marido (tudo bem, sou muito nova pra casar mesmo).
Já chorei toas as lágrimas que tinha para chorar e decidi ser mais eu!
Vou fazer sempre o melhor que posso em tudo, esquecer o que as pessoas pensam, rir quando der vontade, correr atráz do que eu quero e não ficar esperando que tudo se resolva... Não importa mais quantas vezes vou tropeçar, porque vou seguir de cabeça erguida buscando sempre ser feliz.