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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Tranquilidade...

As ondas vem e vão em um ritmo incessante. O sol brilha entre as nuvens claras. A areia fofa sob seus pés. O vento bagunça seu cabelo. A imensidão azul se misturando em cores.



Um sorriso...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Por mais que ela tentasse era difícil seguir.

Já haviam se passado semanas desde aquela infeliz manhã. Os dias haviam sido péssimos.
Os olhos dele ainda buscavam os dela nos corredores, mas ela teimava em não corresponder. Não podia se deixar levar por aqueles olhos. Tentava ser forte todos os dias. Sobreviver a mais uma desilusão.

Fechou a porta do quarto. A música no último volume. Ela grita. Grita o mais alto que pode. As lágrimas que ela insistiu que não caíssem agora a vencem. Pela janela ela vê a chuva que cai incessantemente lá fora. As paredes começam a sufocá-la. Ela corre pra rua. As gotas lavando sua pele e sua alma. Caminha sem saber pra onde. A direção ela perdeu há muito tempo... Ela para e olha em volta. Não há ninguém. Ninguém para tirá-la de tudo isso. Ninguém para salvá-la.




As lágrimas cessam, a chuva havia parado e o sol começa a nascer. Não lembra quanto tempo esteve ali. A paz tão deseja finalmente toma conta dela. Ela não sabe o porque dessa sensação, mas agora não dói tanto. A beleza daquela cena a invade, o sol aparecendo no horizonte, e ela permanece onde está, imóvel. Pensa nele apenas uma ultima vez.

É hora de ir para casa. É hora de acordar do pesadelo e finalmente deixar tudo para trás.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

...

Ele permaneceu imóvel...

Nunca imaginou que ela fosse descobrir. Tentou pensar em uma história qualquer, uma justificativa boba. Quem sabe ele podia falar que tudo não passou de um engano, que nada aconteceu. Ou então dizer que ela o agarrou, que não havia o que fazer. Ela não iria acreditar.

- Eu...

Ela se preparou para mais uma daquelas desculpas inventadas de ultima hora. Mais uma. A ultima. Não ia mais cair naquele jogo que ele sempre fazia. As palavras sempre a enganando, os olhos traiçoeiros insistindo em mentir. Hoje seria diferente. Ela estava cansada de jogar.

- Eu não sei o que dizer.
- Não precisa me dizer nada – ela conseguiu enfim responder – Eu não quero ouvir. Eu não quero mais te ver.

A expressão dele nunca esteve tão assustada. Ela sabia que ele jamais pensou ouvir isso um dia, não de sua boca. Ele acreditava que não haveria um final. Ela também. Mas não havia como continuar. Ela deu as costas a ele e foi embora.

- T. volta aqui!

Ela não olhou para trás.

Estava na hora de seguir o seu caminho.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Nada a dizer...

- Não acredito!!
- Pois pode acreditar! Pergunta pra qualquer um. Não teve ninguém que não viu... Desculpa T. ser eu a dar a notícia, mas eu não podia deixar você sem saber.
- Tudo bem. De uma maneira ou outra eu iria descobrir.
Ela estava segurando as lágrimas. A humilhação já tinha sido muita, não iria dar mais esse gostinho a ele. Não, ele não ia ver o quanto a machucou.
Alguns passos e quem ela menos queria ver era quem surgia a sua frente. Ele estava ali, vindo em sua direção com ares de que nada aconteceu.
- Oi T!
Ela vira o rosto, não quer beijos hoje.
- Oi Gustavo.
- Nossa T, você tá estranha, até me chamou pelo nome todo!
- Você não sabe mesmo porque eu to assim né? – Pronto, ela falou! Não, Não! Ela prometeu a si mesma que não ia falar.
- Não sei. Me explica o que aconteceu!
- O beijo que você deu ontem na Ana é uma boa explicação?
Silêncio.

Nada a dizer...

Apenas dois olhos surpresos a olhavam...